Hoje disseram-me que eu vivia as coisas com muita intensidade e não me conseguiam acompanhar. Lembrei-me de uma pessoa que me disse há uns anos atrás, creio que em 2004, que eu era daquelas mulheres que estava tão la em cima que dava medo de se aproximar.
E verdade, vivo e dou-se intensamente ... Não sou a super-mulher, tenho medos, paranóias, fantasmas, receios, coisas por resolver. Mas isso nunca me parou nem impediu de seguir em frente, dou-me, entrego-me totalmente, se cair levanto-me, se me magoar não morro, se correr mal hei-de encontrar maneira de lidar com o assunto. Enfrento o que tenho de enfrentar... por vezes atiro-me sem rede, por vezes estatelo-me no chão, mas ainda não morri. Também não sei se aprendi ou se sou masoquista (mas isso são outros quinhentos...)
Não sei viver a meio gás, não sei viver assim-a-sim. Se isso e' bom? Não necessariamente, mas sou eu e tirar-me essa espontaneidade e' matar-me aos pouquinhos, lentamente... E agora lixaram-me porque eu não sei ser menos, porque quando eu sou menos, quando eu sou assim-a-sim desligo e desinteresso-me e isso não fazia parte dos planos...
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