Lisboa

Na semana passada (não me recordo o dia) fez 7 anos que saí de Lisboa. Embarcava para uma aventura na terra das bananas e das veredas e das levadas e de muitas outras coisas, umas boas outras más, outras que não deixaram qualquer memória.

Voltei a Lisboa por uns meses antes de embarcar para mais uma aventura, desta vez na terra dos bifes. 

Passados 7 anos, Lisboa continua a ser a minha casa. É lá que me sinto em casa, é lá que estão as minhas raízes. E hoje passados estes 7 anos sinto falta da minha casa, daquela sensação única de pertença e familiaridade. 

Às vezes pergunto-me se estará na hora de regressar a casa... 

5 anos

Jamais te esquecerei querida avó! Tanto tanto de mim se deve a ti, nem tu sabes como influenciaste a minha vida e muitas das minhas escolhas! 

O meu trabalho dia-a-dia com pessoas que como tu vivem com essa maldita doença é um  tributo a ti, é uma forma de nunca te esquecer, uma forma de fazer mais e mais... será talvez uma forma de fazer o que não pude fazer por ti... não! Sei que não podia fazer muito mais, não sabia, não tinha como. 

Acima de tudo sei que te amei incondicionalmente e te aceitei como eras.

Já tive dias muito maus, mas o que ainda hoje me está marcado como se fosse ontem, foi aquele em que não me reconheceste. Nesse dia soube que a maldita nos tinha ganho... podias ter esquecido todos, mas a mim ainda reconhecias e eu no alto da minha arrogância congratulava-me com isso. Inevitavelmente o dia chegou e um bocadinho de mim morreu também...

Sei que estejas onde estiveres estás bem... Sei que onde estás velas por mim... se calhar nem sempre sou motivo de orgulho, mas sei que me apoias e amas incondicionalmente...

Até um dia...

Amor é...

... receber cartas de amor e não as achar ridículas... :))